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SYDIA CANDANEDO
Sydia Candanedo de Zúñiga nasceu em David, provincia de Chiriquá, Panamá, em 1927.
Ele fez seus estudos primários em sua cidade natal e em outras partes do país. No Liceo de Senhoritas obteve o Bacharelato em Letras com o primeiro lugar de honra.
Na Universidade do Panamá, obteve o título de Professora de Educação Secundária com especialização em Espanhol e ocupou o segundo lugar de honra em sua graduação. Pertence ao capítulo Sigma Landa devido ao seu alto índice acadêmico. Posteriormente, fez pós-graduação na Universidade do Chile; e na Universidad Nacional Mayor de San Marcos de Lima, Peru, obteve seu doutorado em Educação.
Exerceu a cátedra de Espanhol e Metodologia Espanhola na Universidade do Panamá e em algumas escolas secundárias do país, lecionou a disciplina de sua especialidade, Espanhol.
Seus poemas aparecem em diferentes antologias. Recebeu o prêmio Ricardo Miró, na categoria poesia e contos.
Biografia: panamapoesia.com
TEXTOS EN ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS
POESÍA DE PANAMÁ. Edición bilingüe con las versiones rusas de Pável Grushko. Ciudad de Panamá: Universidad de Panamá, 2015. 170 p. 21x27 cm. Cubierta: Pintura de Anna Goncharova “Luna Nueva”. Tapa dura, sobretapa. Tiraje: 1800 exemplares. Impresso en Colombia por Prensa Moderna.
Ex. bibl. Antonio Miranda
AMOR MATERNO
Cuando se tiene un hijo, no sé cómo decirlo,
se abren las compuertas del amor hecho sangre;
todo se contamina de una dulce ternura
y el horizonte claro se siente en las entrañas.
¿ Por qué será que entonces todo se ve distinto:
la hormiga que murmura en su débil corola,
la blanca flor de armiño que estremece la aurora
y la pupila abierta que arrulla nuestro espíritu?
Tener un hijo cambia la vida de las vidas,
es como renacer y sentirse de nuevo
como un capullo blanco, inocente y eterno,
tal como niño sano corriendo en la llanura.
Y en esa idea fecunda de mareas y de ensueños,
en el alumbramiento de años y de días,
ya la madre en silencio cubriendo los altares
de los nuevos retoños abiertos a la vida.
UN AMARGO DESIGNIO DE OTOÑO
La casita era de macono y de roble;
sus vigas eran de pino y sus tablas de cedro.
¡ Todo era algarabía!
Las risas de los niños caminaban desnudas;
y las vacas mugían llamando a su ternero.
Así era la casa solariega.
Pero…
una tarde de polvo y aguacero
todo se vino abajo…
El viejo que cuidaba,
con su cachimba, se fue muy lejos
viviendo en el recuerdo.
TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: Antonio Miranda
AMOR MATERNO
Quando se tem um filho, não sei cómo dizer,
abrem-se as comportas do amor feitoo sangue;
tudo se contamina com uma doce ternura
e o horizonte, é claro, se sente nas entranhas.
Por que será que então tudo se ve diferente:
a hormiga que murmura em sua débil corola,
a branca flor de arminho que estremece a aurora
e a pupila aberta que embala nosso espírito?
Ter um filho muda a vida das vidas,
é como renascer e sentirse outra vez
como um casulo branco, inocente e eterno,
tal como criança sã correndo pela planície.
E nessa idéia fecunda de marés e de sonhos,
no alumbramento de anos e de dias,
vê-se a mãe em silêncio encobrindo os altares
dos novos brotos abertos para a vida.
UM AMARGO DESÍGNIO DE OUTONO
A casinha era de macono* e de carvalho;
suas vigas eram de carvalho e sus tábuas de cedro.
Tudo era um jargão!
Os risos dos meninos caminhavam desnudos;
e as vacas mugiam chamando o seu novilho.
Assim era a casa solarenga.
Mas…
numa tarde de pó e aguaceiro
tudo desmoronou…
O velho que cuidava,
com seu cachimbo, foi-se para bem longe
vivendo na lembrança.
*macano: 7. Na América Central, o Caribe e a Colômbia são um dos nomes comuns de uma árvore da família Fabaceae, também conhecida como Guachipelín ou Cacique ...
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Página publicada em agosto de 2021
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